É o terceiro ano seguido que Ariana Grande lança um álbum de pop muito acima da média, com arranjos bem sacados e com algo a dizer. “Positions”, sexto disco da cantora, tem momentos que comprovam que ela é uma das melhores popstars em atividade.

Mas canções poderosas como “POV”, “Six thirty” e “My hair” parecem diluídas em uma massa de trap pop lascivo aquém dos álbuns “Sweetener” (2018) e “Thank U, Next” (2019).

 

O som segue mesclando o trap (subgênero mais grave, arrastado e festivo do rap) com arranjos orquestrados que fazem lembrar filmes da Disney. Ou musicais.

O R&B, popularizado para a geração de Ariana por meio de cantoras como Mariah Carey, está no jeito de cantar. Aparece também no destaque dado a instrumentos de sopro, nos corais com um quê gospel e em uma suavidade permeando tudo o que ela faz.

Depois de falar sobre ex-namorados, crises de ansiedade e feminismo, a diva americana só fala praticamente de sexo. Hoje, ela namora o corretor imobiliário Dalton Gomez. E ele recebe juras de amor com letras de conteúdo explícito em 9 das 14 músicas.

Fonte: G1

novembro 7, 2020

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